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segunda-feira, 22 de julho de 2013

A propósito da maternidade alheia

Li no facebook da Pipoca mais doce um comentário sobre o facto de as enfermeiras e pessoal do hospital a tratarem por mãe em vez de a chamarem pelo nome. e depois é ver comentários em cascata sobre o quanto é má mãe, ou fria ela é, porque se acham no direito de julgar a forma como ela ama o filho.

Pessoal não se trata disso...

A coisa que mais me irritava nos primeiros tempos de gravidez era que quando saia com amigos e o único assunto era gravidez, nomes, enjoos e afins... Depois de umas quantas saídas em que pedi para mudarem de assunto, já falamos das nossas coisas normais. Não que não precise de falar da gravidez, mas não adianta estar num bar até às duas da manha a falar sobre  o tamanho da minha barriga, a discutir a opções sobre os nomes, etc. Alias quando saímos com os nossos amigos queremos gargalhadas e sorrisos e boa disposição, e muitas das vezes isso passa por desligarmos dos medos que a maternidade nos traz.
E não acho que isso seja o termómetro para saberem o quanto eu gosto de estar gravida...

Pessoas em geral, mães deste país e arredores, só porque se é mãe não é preciso perder a individualidade nem passar a ser só uma mãe socialmente! Eu até acho que quando uma mãe vive  para os filhos corre o risco de se anular completamente e de se sentir frustrada.

Mas isto é só a minha opinião.

Ah e será que também é mau pressagio eu dizer que quero voltar ao trabalho o mais rápido possível depois do parto? É que é isso que quero... estar em casa com um puto aos berros, entre fraldas e pó de talco não me parece lá grande ideia, mas essa é a minha opinião.

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