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quarta-feira, 16 de maio de 2012

As paixões, os amores, as loucuras... Parte III

Acho que hoje é o fim desta trilogia...

Eu casei em Dezembro de 2009, no dia do 5º aniversario de namoro... Foi e continua a ser uma relação de fases... Antes de conhecer o meu marido era uma miúda que me apaixonava facilmente, que mudava de paixão ainda mais rápido, mas que se me apaixonava a sério tornava-se em algo muito complicado, eu sofria imenso... Uma das minhas amigas, diz que eu era a mais maluca das quatro e que não percebe como fui capaz de "ganhar" juízo ou assentar tão rápido. A verdade é que nem ganhei juízo, ou assentei, simplesmente acho que encontrei alguém tão "louco" como eu!

Como ainda o outro dizia, temos fases, há fases que parece nada fazer sentido, há dias que parece que a paixão inicial voltou, mas o que mais me fascina é que somos capazes de nos rir os dois sozinhos de nós próprios, ainda ontem lhe dizia enquanto caminhamos: "acho que nos damos tão bem, porque nos entendemos como duas crianças..." Somos capazes de brincar, no sentido mais inocente da palavra... Fases más acho que todas a relações têm, capacidade para dar as mãos quando os problemas abundam, já não é bem assim! Não vos dou dizer que não nos chateamos, porque é totalmente mentira, mas zangados mesmo nunca ficamos, Problemas? temos, mas não consigo dormir se estivermos chateados por isso há que fazer as pazes primeiro.

Se estou apaixonada pelo meu marido depois de tantos anos com ele? Sim, mas não da mesma forma.
Se o amo? Sim, sem duvida, a cada dia que passamos juntos que tenho mais certeza disso.
Se esqueci todos os erros que ele cometeu ou se ele esqueceu os meus? Acho que não, aprendemos a viver com eles...

Para mim os amores não são tão dramáticos aos 25, mas podem ter mais intensidade que aos15, não são tão fugazes!

A minha duvida é daqui para a frente, aos 45 ou 55? 

bem acho que vou reflectir sobre os amor dos meus pais... Afinal é um bom exemplo, acho que aquilo sim é um amor, nem se compara ao nosso!(Agora quase que choro)

4 comentários:

Lu disse...

Já pensei tanto sobre esta temática e a nunca consegui chegar a uma conclusão...
Não sei o teu caso, nós ainda não temos filhos, eu nunca senti que me sentiria mais completa se os tivesse. Ele diz muitas vezes que por ele, ficamos assim... eu acho que agora estamos felizes e bem assim mas tenho algum receio de um dia o nosso amor tornar-se um vazio. Tenho a ideia (posso até estar errada) que os filhos fortalecem o amor, e quando formos mais velhinhos, olhamos para o (s) nosso (s) rebento (s) e veremos isso mesmo...
Podia ficar aqui a tarde toda a exprimir todas as ideias que tenho e acho que não chegaria a conclusão nenhuma... ( e também não estou com muito tempo)

Ema disse...

Olá Filipa

Depois de ler isto ocorre-me dizer duas coisas :

O titulo do teu Blog identifica-te na perfeição (não a pessoa mas a tua forma de estar na vida)

Eu identifiquei-me com imensas coisas que escreveste, não com a Ema de agora, mas com a Ema adolescente.

As paixões não tem idade, o meu pai continua a escrever poemas de amor á minha mãe, muitas vezes acompanhados de uma rosa (das dela) que ele vai colher no pequeno jardim que tem em casa.

Beijinhos

lena disse...

Olá Filipa.
Muito bonito e significativo o seu texto. O amor é assim mesmo e se continuar a pensar assim é um amor para durar...
Beijinhos grandes.

Lu disse...

Bem... o que queria mesmo dizer é que em relação ao amor aos 45 ou 55, embora pense muito nisso, nunca consegui chegar a nenhuma conclusão.
Tb ñ ache que um casal tenha que ter filhos para ser filhos, o que quero mesmo dizer é que nessa fase o amor é vivido deve (?) ser vivido de outra forma, não sei se com menos intensidade ou não, mas muito mais sereno, e que aqui os filhos fazem parte desse amor, deixando de ser um amor a 2, mas sim a 3, 4, 5... Não sei...
Nem sei me fiz entender...
Bolas, tenha tanta dificuldade em expressar...

bjinhos.
Bom post.